Conheça um pouco sobre a história do Marcapasso nos anos 70.
Mini Clinic da empresa Eletrolife, fabricado em 1975. Tem por finalidade avaliar os parametros eletrônicos do marcapasso como frequencia, intervalo de pulso e duração.
Marcapasso externo fabricado no InCor (Instituto do Coração – HC – FMUSP), década de 1970/80.
Na década de 1970, a empresa americana Medtronic em conjunto com a francesa Alcatel produziram várias unidades do marcapasso atômico que utilizava bateria de Plutônio ou conhecidas também como termoelétricas. Apesar da sua grande longevidade, de até 90 anos, os geradores eram muito caros e apresentavam legislação específica para o descarte pelo fabricante após a morte do paciente, estas foram as razões da descontinuidade do projeto.
Philip Samet, importante cardiologista e escritor americano, relatou, pela primeira vez em 1963, o comprometimento hemodinâmico caracterizado por queda da pressão arterial e elevação da pressão venosa central secundária à estimulação cardíaca do ventrículo direito. Mais tarde, este fato foi denominado síndrome do marcapasso e que consiste na estimulação retrógrada ventrículo atrial e que provoca numerosos sintomas. Philip Samet mais tarde publicou este importante livro de marcapassos e que mostrava os princípios básicos da estimulação cardíaca artificial.
ELETROCARDIOGRAFIA CLINICA
Eletrofisiologia Cardíaca Clínica
A Sociedade Brasileira de Cardiologia fez o lançamento na década de 1960 de importante periódico para divulgação dos trabalhos da cardiologia brasileira. Este exemplar é do ano de 1972 e até hoje é o principal meio de divulgação da nossa cardiologia.
Livro de estimulação cardíaca artificial editado na década de 1970 nos estados Unidos, por Kenneth Ellenbogen, Neal Kay e Bruce Wilkoff. Nesta importente obra muitos aspectos clinicos da estimulação cardíaca daquela década foram tratados como os diagnósticos eletrocardiográficos das indicações e das complicações dos marcapassos.
Este livro foi editado em Paris/França na década de 1970 e contém numerosos traçados eletrocardiográficos com as interpretações e correlação com os respectivos quadros clinicos. Ele foi escrito pelos cardiologistas franceses Fattorusso e Ritter e é um dos mais famosos atlas de eletrocardiografia escrito na França.
Este livro, publicado em 1973 por um grupo de cirurgiões, nos Estados Unidos, mostra a técnica experimental de implante do cabo-eletrodo atrial. Nesta época, a estimulação endocárdica era feita no ventrículo direito apenas. A estimulação atrial ou dupla-câmara estava iniciando, mas somente foi consolidada no final da década de 1970 e começo da década de 1980.